
“Aquele que planta árvores sabendo que nunca se sentará à sombra delas, começou a entender o sentido da vida.”
Há muitas maneiras de compreender essa frase. Cada um tem sua história de vida. Cada um entende uma mesma frase de maneiras diferentes.
Quem é pai pode estar se preparando para ajudar os filhos. Fazer o pé de meia para pagar uma faculdade, para uma viagem longa ao exterior para conhecer outras realidades, para proporcionar um carro ou apartamento, ou ambos, para quem os filhos possam começar a vida adulta com uma preocupação a menos nas costas.
Se começar uma empresa do zero já é complicado, imagina fazer isso tendo que se preocupar em garantir o pagamento de aluguel ou financiamento junto. Quantos futuros empreendedores não ousaram seguir este caminho por precisar garantir um salário mensal para ter onde morar? É só um exemplo, mas pode ser extrapolado para muitas outras situações.
Claro que o oposto sempre acontecer. A pessoa passou tanto aperto na infância, que tem uma coragem e resiliência tais que permitem que ela supere todas essas adversidades e obtenha muito mais sucesso em determinado empreendimento. Silvio Santos, Ícaro de Carvalho, Flávio Augusto, Geraldo Rufino…
Eu tento ver a frase inicial com olhos mais abertos. Penso no ideia de “fazer o bem, não importa a quem.”
Penso em todas as pequenas e grandes coisas que podem beneficiar as pessoas em geral, mesmo que não nós diretamente. Devolver o carrinho do supermercado ao lugar. Ajudar alguém a atravessar a rua. Dar a vez no trânsito para um carro aguardando no cruzamento.
O mundo se torna um pouco melhor quando o olhamos com olhos mais amorosos. Hoje, guarde o pensamento de o que você pode fazer por si mesmo e leve para a rua a ideia de o que posso fazer para deixar o mundo um pouco melhor.
No final, não sentaremos à sombra da árvore que plantamos, mas o simples cuidado dispensado a ela ao longo dos anos terá tornado toda nossa jornada muito mais agradável e feliz.